A TAP não se quer ver envolvida na polémica que rebentou na Venezuela, onde a transportadora está a ser acusada de encobrir que estava a transportar o autoproclamado presidente interino no país e líder da oposição ao executivo de Nicolás Maduro. O Governo português já ordenou uma averiguação dos factos, e nega qualquer interferência nos assuntos internos da Venezuela.
O Governo venezuelano acusa a TAP de ter violado “padrões internacionais”, por ter permitido o transporte de explosivos e por ter ocultado a identidade do líder da oposição, Juan Guaidó, num voo para Caracas.
O Governo português ordenou uma averiguação para apurar os factos imputados à companhia aérea TAP pelo Governo venezuelano, que a acusa de ter violado"padrões internacionais" de segurança, anunciou o gabinete do ministro da Administração Interna, citado pela Lusa. “Face às declarações das autoridades venezuelanas referindo uma alegada falha de segurança num voo com origem em Lisboa, o Ministro da Administração Interna determinou à Inspeção Geral da Administração Interna a realização de uma averiguação para apuramento dos factos”, indicou o Ministério, em comunicado.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou hoje que a acusação dirigida pelas autoridades venezuelanas ao Governo português"não faz nenhum sentido" e que Portugal espera"que este pequeno incidente seja rapidamente ultrapassado".
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