O processo que permitiu ao primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, evitar uma moção de censura, dissolver a Assembleia Nacional e convocar eleições antecipadas é inconstitucional, declarou esta quinta-feira o Supremo Tribunal do país.
No último domingo, depois de se tornar evidente que a oposição reunira a maioria necessária para derrubar Khan, o vice-presidente da Assembleia, Qasim Suri ,, afirmando que o texto era “contrário à Constituição”. Em protesto, muitos deputados da oposição recusaram abandonar a Câmara. Em simultâneo, Khan pedia na televisão nacional que a Assembleia fosse dissolvida, o que o Presidente da República, Arif Alvi , ordenaria horas depois, abrindo caminho à marcação de eleições antecipadas.
A oposição acusou o primeiro-ministro de traição e recorreu para o Supremo Tribunal, onde os advogados de Khan argumentaram que os juízes não tinham jurisdição para intervir nos assuntos parlamentares. Khan descrevera a moção como parte de uma “conspiração externa” para o retirar do poder – acusa Washington de o querer ver fora de cena por causa das suas políticas “independentes” e da sua proximidade à Rússia e à China –, enquanto a oposição lhe aponta uma gestão económica danosa e incompetência política.
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