O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação vai reunir-se terça-feira com centenas de comissões de greve e comissões sindicais para decidir como reagir ao decretamento de serviços mínimos, a partir de quarta-feira.
"A posição do STOP sobre o início dos serviços mínimos, previsto a partir de 1 de fevereiro, será anunciada amanhã [terça-feira], 31 de janeiro, após reunirmos com centenas de comissões de greve e comissões sindicais de todo o país", afirmou o coordenador daquele sindicato, André Pestana, que falava numa conferência de imprensa à frente da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
O dirigente sindical referiu que,"independentemente dos serviços mínimos, esta grandiosa luta continuará", vincando que o sindicato continuará a reunir-se com o Ministério da Educação e marcará presença na reunião prevista para 2 de fevereiro.
Os alunos não estão a ser prejudicados pela greve, realçou, referindo que o verdadeiro impacto na aprendizagem das crianças e jovens sente-se a partir do desinvestimento na educação, que leva a que haja"dezenas de milhares de alunos que, durante logos meses, estão sem professor a uma ou mais disciplinas".
Questionado sobre possíveis impactos da greve nas escolas que optaram por avaliação semestral, André Pestana acredita que os docentes têm optado por não usar a greve para perturbar os processos avaliativos, tal como aconteceu no final do primeiro período.
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