Miguel Castanho considera que só depois da divulgação destes dados é que se devia ter pedido autorização para a utilização generalizada, explicando que houve uma inversão do processo e se começou a utilizar a vacina antes de haver todas as garantias.
Sobre a atuação, o investigador explica que os dados que existem mostram-se consistentes com as outras vacinas já no mercado, mas que será importante saber “até que ponto a eficácia de mantém para pessoas mais velhas”. Diz que ainda não é conhecido se a eficácia de 91,6% é igual para todos os grupos etários ou surge de uma média global, explicando que só a sua introdução no mercado e a análise de mais resultados poderão vir a revelar essa resposta.
Questionado sobre as novas variantes do novo coronavírus, Miguel Castanho explica que têm aparecido a um ritmo maior do que se tinha antecipado e podem representar uma doença com “aspetos mais gravosos”.