Para o Qatar, onde trabalham três funcionários na embaixada portuguesa, foram temporariamente destacados mais dois trabalhadores, que se encontravam na Dinamarca e em Moscovo, para apoiar a comunidade que para ali se desloque para assistir aos jogos de futebol do Mundial2022.
O sindicalista recordou que razões para estes trabalhadores aderirem ao protesto não faltam, pois nem sequer têm segurança social ou seguro de saúde. E acrescentou:"O Qatar não tem segurança social. No Qatar, como nos Emiratos e noutros países ricos, a segurança social é privada. Se quer assistência de saúde tem de contratar um seguro de saúde, se quer ter uma reforma, tem de contratar um seguro de reforma, se quer um seguro de acidentes, tem de contratar um seguro de acidentes. Se não tiver dinheiro para pagar, morre".
"O único problema é que eles estão a trabalhar para o Estado português, que deveria dar isso [direitos] como membro da União Europeia e como se fosse uma coisa normal", adiantou.
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