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Silva Peneda. “Não é possível uma sociedade livre sem uma classe média forte”

José Silva Peneda, antigo ministro do Emprego e Segurança Social e presidente da Assembleia Geral da União das Misericórdias Portuguesas , considera positivas algumas das medidas de apoio às famílias inscritas no Orçamento do Estado para 2023, mas aponta que o seu impacto no IRS é de apenas dois por cento.

Silva Peneda declara-se “muito preocupado com a vida das Instituições que estão exauridas” e alerta para a falta de camas para os cuidados continuados."As instituições que têm cuidados continuados têm de os suportar e isso é insustentável." Se recuarmos umas boas décadas, quando o Muro de Berlim caiu e assistimos ao fenómeno da globalização, um grande escritor, um pensador, o Fukuyama, que é professor universitário nos Estados Unidos, escreveu um livro que era"O fim da história". Defendia-se que caminhávamos para um mundo em que as democracias liberais seriam dominantes.

De algum modo, de algum modo. Mas ainda no plano dos valores queria ainda falar de mais um e vai ao encontro da sua pergunta: é o valor da liberdade. Esse valor está em risco numa sociedade onde grassa a pobreza - e, no nosso caso, são 2-3 milhões de pessoas em risco de pobreza, ou seja, 22,4 por cento da população.

Eu quero ir a sua reflexão inicial para perguntar lhe se continuamos a olhar para a pobreza como se fosse um fenómeno periférico e esquecendo que, como diz, que a resolução do problema tem de ser assumida a nível global? Isso significa que todos os programas que conhecemos até agora do combate à pobreza não foram devidamente pensados, não foram eficazes?

Eu falei que um dos valores é a liberdade. E não é possível uma sociedade totalmente livre sem uma classe média forte.Neste momento, a classe média praticamente está a desaparecer. As medidas de apoio às classes mais baixas são importantes, mas a classe média praticamente desapareceu. E quando a classe média desaparece, desaparece a energia e aquilo pode motivar e dar saltos e ambições em termos de uma sociedade.

Há aqui um problema que foi mitigado com o último acordo que se fez com o Estado, mas as Misericórdias prestam um serviço e um serviço tem de ser remunerado, tem de ser pago. Neste momento, estão a suportar encargos que são estão longe de ser totalmente remunerados. Portanto, há aqui um problema de fundo, um problema grave que tem de ser equacionado e que este orçamento não resolve de uma forma clara.

 

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