Muito precisará de ser revisto nos sistemas públicos de saúde e nas boas práticas necessárias para alcançar e tratar todos com eficácia e para superar a institucionalização. No entanto, estamos particularmente preocupados com as tristes histórias dos massacres de idosos nos lares. Tudo isso não teria acontecido se a ideia de que seja possível sacrificar as vidas deles em favor dos outros não tivesse ganhado força.
Em muitos países, diante da necessidade do tratamento, está a surgir um modelo perigoso que favorece um “serviço de saúde selectivo”, que considera a vida do idoso como residual. A maior vulnerabilidade deles, a idade avançada, as possíveis outras patologias das quais são portadores, justificariam uma forma de “escolha”Resignar-se a esse resultado é humana e juridicamente inaceitável.
Não é possível deixar a morrer a geração que lutou contra as ditaduras, trabalhou pela reconstrução após a guerra e construiu a EuropaA contribuição dos idosos continua a ser objecto de importantes reflexões em todas as civilizações. Aceitar a diversidade de valor significa desfazer o tecido social de solidariedade entre gerações e destruir a sociedade inteira.
Com este apelo, expressamos a nossa dor e indignação pelas demasiadas mortes de idosos nestes meses e desejamos uma revolta moral para que se mude de direcção no tratamento dos idosos, para que, acima de tudo, os mais vulneráveis nunca sejam considerados um fardo, ou pior, inúteis.Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público.
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