O ministro das Administração Interna garante que a cronologia apresentada na comissão parlamentar do caso da morte de Ihor Homeniuk não apresenta incoerências e que “não há contradição nenhuma entre” as datas referidas. Eduardo Cabrita espera que indemnização à família do cidadão ucraniana seja feita”com justiça, num prazo muito curto”.
O primeiro relatório que chegou ao Departamento de Investigação e Ação Penal no dia 12 de março, dia da morte do ucraniano Ihor Homeniuk, informava que as autoridades estavam perante “uma morte por causas naturais”, sendo que se lia na certidão de óbito que a vítima sofreu de uma “paragem cardíaca” dentro das instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras , no aeroporto de Lisboa.
Quanto à indemnização da família de Ihor – à qual foram apresentadas as condolências logo em abril – Eduardo Cabrita admite ter esperanças de que está possa ser feita justiça e num prazo muito curto, “diria que menor do que noutras circunstâncias em que houve também intervenção da Provedoria de Justiça ”, diz.