"Despesas com alimentação e pagamento da renda ou prestação da casa são as mais sensíveis. Também as contas da água, da eletricidade e do gás pesam. Num terço dos casos, usaram-se as economias para enfrentar as despesas. E outro terço antevê a necessidade de o vir a fazer. Uma em quatro famílias viu-se forçada a pedir auxílio financeiro.
Deste panorama sombrio, ressaltam algumas dúvidas maiores, relacionadas com lay-off, com moratórias de crédito à habitação e de rendas, com pagamento da mensalidade das creches, com poupanças e investimentos, com a possibilidade de resgatar aplicações para compensar perdas de rendimento, e depois, ainda, com o cancelamento de viagens e de espetáculos.
Mais exatamente, diz o economista Ricardo Paes Mamede em entrevista recente à nossa revista PROTESTE, a propósito do impacto nos orçamentos familiares desta crise sanitária, que se tornou igualmente económica, que, sendo a sociedade portuguesa"muito desigual", os indicadores"sugerem que os mais penalizados pela perda de emprego e pela quebra de rendimentos são segmentos da população que eram já mais desfavorecidos, sobretudo...
Num cenário destes, o consumo e o investimento caem inevitavelmente a pique, gerando-se um efeito circular e de bola de neve que empurra as famílias para mais dificuldades, e as dificuldades das famílias empurram a economia para uma crise mais séria.
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