O céu está cinzento e chove desde que amanheceu. No Campo Mártires da Pátria as pessoas correm para os transportes e tomam café abrigadas pelos toldos dos estabelecimentos. Os supermercados abriram há pouco mais de uma hora e, mesmo que seja notória uma menor afluência , há bastante gente que parece ter tirado um bocadinho da manhã para fazer algumas compras.
Mas será que as pessoas realmente mudarão os seus hábitos? Qual a opinião dos consumidores sobre a medida? Será que os seus resultados não ficarão aquém do esperado tal como aconteceu com a medida de 2015? “Não concordo absolutamente nada!”, exalta Adelina Ferreira, enquanto coloca laranjas dentro de um desses sacos. Para a senhora, de 72 anos, se o vão fazer, “têm de arranjar uma forma de compensar isso”.
Na caixa, uma funcionária sorri. Interrogada sobre a sua opinião sobre a medida e se, desde 2015, tem notado uma mudança de hábito nas pessoas, conta que nem tinha ouvido falar de tal “situação”. “Ainda não se começou a falar disso por aqui, mas eu acho que as pessoas vão continuar a utilizar os sacos de plástico, mesmo que tenham de pagar.
Segundo David Almeida, ativista ambiental, esta é uma medida que “coloca tanto o ónus da sustentabilidade no consumidor final como no fornecedor”. “A responsabilização deve sempre existir para os dois lados de modo a garantir que as atitudes sociais e a cultura à volta do consumo de descartáveis mudem”, defende.
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