“O FMI tem sido o maior financiador de Macri ao longo do último ano e claramente que estava à espera que fosse reeleito para que o neoliberalismo continuasse na Argentina”, disse ao PÚBLICO Alan Cibils, coordenador do Departamento de Economia da Universidade Nacional General Sarmiento, em Buenos Aires., o maior na história da organização e que representa 60% da sua capacidade de empréstimo, para Buenos Aires poder respeitar os compromissos com os investidores.
“É claro que Lagarde apostou a sua reputação neste resgate”, disse Benjamin Gedan, director do Projecto Argentina no Wilson Center, àEm troca do dinheiro, o Fundo exigiu austeridade fiscal e reformas estruturais, com Lagarde a dar o seu toque pessoal: incluiu cláusulas sobre gastos sociais, para apaziguar os custos sociais dos cortes, e de promoção de igualdade género no acordo.
Os resultados não têm sido, de longe, os melhores. O desemprego subiu, a pobreza aumentou , a dívida escalou e a inflação é galopante . “Todos os indicadores económicos pioraram e, não há um único positivo”, garantiu o economista argentino, sublinhando que o Governo continua a “insistir em mais austeridade” para receber a novaForbes“Um ano depois do acordo, o país está na mesma situação de quando pediu a ajuda do FMI.
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