Dez anos depois do início da guerra na Síria, o regime e o presidente Bashar al-Assad revelaram-se inamovíveis. Com o patrocínio fundamental da Rússia, o mundo – tanto o muçulmano como o ocidental – vai ter que voltar a habituar-se à sua figura esguia.
“Em 2011, desde os primeiros meses da guerra, o poder sírio apareceu isolado no cenário regional. Em novembro, por iniciativa da Arábia Saudita e do Qatar, a Síria foi suspensa da Liga Árabe, da qual era membro fundador. Em março de 2013, a organização ponderou dar a cadeira síria à oposição, mas três países opuseram-se: Argélia, Iraque e Líbano”.
Neste quadro, “a aliança islâmica-reformadores [sírios] liderada pela Turquia e Qatar pretendia derrubar o regime de Bashar Al-Assad em benefício de sua protegida Irmandade Muçulmana. Por outro lado, e apesar de sua postura contrarrevolucionária, a Arábia Saudita, aliada dos Emirados Árabes Unidos, queria acima de tudo opor-se à influência iraniana no Oriente Médio, cortando o elo estratégico entre Damasco e Teerão.
Assim, para Moscovo, “a reintegração da Síria na ‘família árabe’ é uma forma de legitimar mais uma vez o poder sírio no cenário internacional, mas também serve para preparar a reconstrução material do país, considerada mais importante do que as reformas políticas e institucionais.
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