No nordeste da Síria, muitas mulheres continuam presas sem acusação e apenas por terem sido esposas forçadas de jihadistas, após a queda do grupo na região.
As prisões acolhem várias vítimas do Estado Islâmico, incluindo muitas mulheres e crianças que foram forçadas a casar com membros do grupo terrorista e que, por isso, passaram a ser consideradas cúmplices. Muitos rapazes e jovens adolescentes foram também recrutados à força para lutar pelo EI, encontrando-se detidos pelas autoridades sírias.
O relatório denuncia que, até dezembro de 2023, dos mais de 56 mil detidos registados, mais de 46.600 estavam presos nos campos de al-Hol e Roj – e desses 94% são mulheres e crianças. “Ninguém nestes campos foi acusado ou teve oportunidade de contestar a sua detenção perante uma autoridade judicial independente”, condena a organização não-governamental.
No campo de al-Hawl, a organização fala de elevados níveis de violência de género, desde ataques por parte de antigos membros do Estado Islâmico contra mulheres por “infrações morais”, ou por membros das SDF que separaram à força as crianças das respetivas mães. A Amnistia Internacional alegou que o Reino Unido financiou em 15 milhões de libras a expansão de um centro de detenção chamado Panorama, onde foram detetados os muitos casos de tuberculose entre homens e rapazes. Sacha Deshmukh, diretora da organização no Reino Unido, disse que o país é “responsável por todos os cidadãos, incluindo Shamima Begum, e não pode atirá-los para o lado sempre que convém”.
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