Sánchez desloca-se a Barcelona para “visitar agentes feridos” e lembra obrigações de Torra

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O primeiro-ministro espanhol enviou esta manhã uma carta ao presidente da Generalitat, Quim Torra, lembrando-lhe as obrigações de condenar a violência, apoiar as forças de segurança e evitar a discórdia civil. Na véspera, Torra criticara Sánchez por se recusar “repetidamente” a atender o telefone e “se esconder” atrás do líder dos socialistas catalães

O primeiro-ministro espanhol em funções, Pedro Sánchez, desloca-se esta segunda-feira a Barcelona para “visitar os agentes feridos nos distúrbios violentos” dos últimos sete dias. Segundo o jornal, Sánchez também irá encontrar-se com as forças encarregadas da segurança na Catalunha.

De acordo com o Palácio da Moncloa, a residência oficial do chefe do Governo, Sánchez enviou esta manhã uma carta ao presidente da Generalitat , Quim Torra, lembrando-lhe as obrigações de todos os responsáveis públicos: condenar a violência de forma inequívoca, apoiar as forças de segurança que a combatem e evitar a discórdia civil.

Torra respondeu desta forma à carta que Iceta lhe enviara a pedir que condene as ações violentas, “tantas vezes quantas forem necessárias”, até que cessem os distúrbios na sequência da sentença dos dirigentes catalães acusados de sedição. O líder dos socialistas catalães também instava Torra a expressar o seu apoio aos Mossos d’Esquadra , à Polícia Nacional e à Guardia Civil pelo trabalho dos últimos dias.

Em resposta, também por carta, Torra sublinhou que a sentença do Supremo Tribunal – conhecida na passada segunda-feira e que condenou nove dirigentes a penas de prisão entre 9 e 13 anos – deve ser um “motivo de preocupação para qualquer democrata”, embora “pareça que o presidente do Governo [Sánchez] não o veja assim” porque “reiteradamente se recusa a atender o telefone quando é o presidente da Generalitat que lhe liga”.

“Esta atitude é de uma grande irresponsabilidade num momento como o presente e, ao mesmo tempo, uma séria negligência de funções.

 

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