Sócrates disse que"nunca" pediu ao PS que o defendesse das acusações em sede judicial, mas sublinhou que se trata de um partido"da liberdade, não o partido do Ministério Público, não é parte dos abusos".
Noutro ponto da sua intervenção, o antigo primeiro-ministro criticou os operadores judiciários envolvidos na Operação Marquês, desde logo o Ministério Público, pela forma como conduziu a investigação e pela acusações"absurdas". Tudo isto depois de um processo que se arrastou por sete anos e que assegurou ter sido recheado de cambiantes políticas.Numa alusão aos seis crimes que restaram após o filtro do juiz de instrução, José Sócrates referiu que são"novos, diferentes, opostos e contraditórios" relativamente aos factos da acusação, depois de a sua defesa ter anunciado que iria pedir a nulidade da pronúncia do magistrado Ivo Rosa.
A obra foi prefaciada por Dilma Rousseff, a ex-Presidente brasileira afastada do cargo num processo de 'impeachment'.