Rui Moreira insistiu esta manhã perante o Tribunal, no Porto, que nunca teve intenção de beneficiar a imobiliária da sua família e que a sua intervenção em todo o processo Selminho se limitou a assinar uma procuração forense, sob conselho do seu chefe de gabinete, e meses depois uma declaração de impedimentos.
"Não fui eleito para passado um mês passar procurações para resolver a vidinha a quem quer que fosse", afirmou o presidente da Câmara. Rui Moreira admitiu que foi"incauto" ao assinar uma procuração forense para um processo em que a parte, mas ressalvou que, caso tivesse assinado uma procuração a delegar essa responsabilidade não faltaria gente a dizer que o tinha feito para beneficiar a empresa.
O autarca admitiu que os serviços jurídicos que lhe apresentaram a procuração para assinar não soubessem da sua ligação com a empresa. Quando o papel lhe chegou às mãos e viu o nome Selminho,"fez-se uma luz amarela", e consultou o seu chefe de gabinete que lhe disse que deveria assinar para não deixar a Câmara sem representação.
Questionado sobre como se desenrola o processo negocial até chegar a um acordo, Rui Moreira explicou que ele é feito pelo advogado em articulação com os serviços jurídicos e os serviços implicados, neste caso, o urbanismo. Só no final, e com a aprovação dos serviços municipais, é que é levado a assinar pelo presidente. O autarca frisou que é assim no Porto e em todos os outros Municípios.
Rui Moreira começa, esta terça-feira, a ser julgado no Tribunal de São João Novo. O presidente da Câmara do Porto responde por um crime de prevaricação por - sustenta o Ministério Público - ter beneficiado a imobiliária da família, a Selminho, prejudicando os interesses do Município. Se for condenado, a pena vai de dois a oito anos de prisão.
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