O anúncio surge uma semana depois de Adolfo Mesquita Nunes ter escrito um artigo no"Observador" no qual desafiava o líder do CDS a marcar um Congresso extraordinário, através do qual os militantes voltassem a ser ouvidos, por entender que o partido enfrenta uma"crise de sobrevivência" e que este é o último momento em que a inversão de rumo ainda é possível.
No fim-de-semana, em entrevista ao"Público", o antigo secretário de Estado do Turismo confirmou que será candidato à presidência caso o conclave seja marcado. Pelo meio, Rodrigues dos Santos teve de lidar com uma verdadeira sangria de dirigentes. Na quarta-feira passada, Filipe Lobo d'Ávila , Isabel Menéres Campos e Raúl Almeida abandonaram a Comissão Executiva e esta terça-feira foi a vez de José Miguel Garcez também apresentar a carta de demissão.