A fortuna detida pelos portugueses em paraísos fiscais atingia, em 2022, cerca de 22% do Produto Interno Bruto , de acordo com o atlas do mundo offshoreum observatório de investigação independente à evasão fiscal associado à Paris School of Economics.
Entre os países da União Europeia que constam deste atlas como sendo originários de fundos , Portugal é um dos que apresenta um maior nível de investimentos financeiros em geografias favoráveis por percentagem do PIB. Acima estão a Dinamarca, a Irlanda, a Bulgária e a Grécia, sendo que neste último as fortunas dos residentes em offshores ultrapassam mais de 60% do PIB, segundo a mesma fonte.
O observatório fiscal faz ainda o levantamento das propriedades detidas através de veículos offshore em seis destinos mundiais. Os investimentos portugueses no imobiliário distinguem claramente Paris, onde estão aplicados 0,32% do PIB. Seguem-se Londres, Dubai, Côte d’Azur , Singapura e Oslo.
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