Liderada pela empresa espanhola Idener, a rede vai estudar as sete zonas húmidas para avaliar o potencial de armazenamento de carbono e de libertação de, como o CO2 e o CH4, os riscos advindos das alterações climáticas, cujos impactos serão diferentes em cada país, e o potencial benefício do restauro daquelas zonas húmidas do ponto de vista da manutenção do carbono no solo e da retenção de novo CO2.
. A Universidade de Évora e a Câmara Municipal de Alpiarça são as instituições portuguesas ligadas à rede e esta é a primeira visita de representantes das várias instituições da Rewet e dos outros laboratórios vivos a uma das sete zonas húmidas. É para este grupo que Ana Mendes fala sobre o paul da Gouxa.
Alimentado pela água que flui da ribeira da Atela, o paul situa-se no fundo de um vale encaixado – que é estrangulado no sentido para onde corre a água – e está em lenta construção ao longo dos últimos 9000 anos.A empresa é uma das parceiras da Rewet e vai ajudar o consórcio na questão das emissões de carbono das zonas húmidas, que vão ser medidas por satélite. Dos 510.000 euros que os parceiros portugueses receberam, 120.
Em 2017, “quando comprámos a propriedade, não tínhamos conhecimento da importância do paul”, explica ao PÚBLICO Anabela Tereso, administradora da Quinta da Antela, que encontra o grupo de caminhantes mais à frente no percurso. Outra medida que pode ajudar a conservar o ecossistema tem que ver com o cultivo. Não muito longe do paul encontrámos o início de uma área de exploração vinícola que, ao todo, preenche 130 hectares da Quinta da Atela.
A maioria das turfeiras na Europa situa-se mais a norte no continente, normalmente associadas a um musgo chamado esfagno. Por isso, há uma curiosidade especial em entrar dentro do paul e pisar a turfa num contexto do Sul da Europa. “Isto não é turfa, é apenas mineral. É uma zona de transição entre os montes à volta e a verdadeira turfeira”, constata, com alguma frustração. Entretanto, Miguel Geraldes alcança o grupo dianteiro para travar a continuação da exploração, é preciso acelerar com a caminhada. A possibilidade de sentir o solo baloiçante da turfeira esvai-se e o grupo volta para a estrada.
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