A Arábia Saudita vai aliar-se a uma missão de segurança marítima liderada pelos EUA para combater as ameaças à navegação e ao comércio global, quatro dias depois do ataque ao maior campo petrolífero do país.
O ataque de sábado ao maior campo petrolífero do mundo, na Arábia Saudita, reivindicado pelos rebeldes Huthis do Iémen, atingiu a produção de 5,7 milhões de barris de petróleo por dia no país, o equivalente a 5% da produção diária mundial. Na terça-feira, o ministro da Energia saudita, Abdulaziz bin Salman, garantiu que a produção total de petróleo no país será retomada até ao final de setembro.
Apesar do ataque de sábado ter sido reivindicado pelos rebeldes iemenitas, os Estados Unidos responsabilizaram o Irão, que recusou as acusações, alegando que Washington está"em negação". "Os Estados Unidos estão em negação caso pensem que as vítimas iemenitas dos piores crimes de guerra durante quatro anos e meio não fariam tudo para ripostar", escreveu Mohammad Javad Zarif, numa alusão às vítimas dos ataques da coligação liderada pela Arábia Saudita e que intervém no Iémen desde 2015.
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