Apesar de a “Guerra ao Terror” ter sido relegada para segundo plano no leque das preocupações securitárias de Washington, as consequências nefastas desse projeto aventureiro para a Europa e para o mundo impedem-nos de o varrer para debaixo do tapete, fingindo ter sido uma nuvem passageira que o vento levou.
Iniciou-se com a invasão do Afeganistão por uma coligação internacional liderada pelos EUA, em resposta aos acontecimentos do 11 de setembro de 2001.
O caso mais gritante terá sido, porventura, a invasão do Iraque em março de 2003, um país que não albergava organizações terroristas, sob o falso pretexto das armas de destruição massiva. Não se seguiu o Irão porque as operações militares no Afeganistão e no Iraque complicaram-se, tornando-se um pesadelo.
A Europa continua a sofrer na pele as consequências desse aventureirismo. A invasão do Afeganistão e do Iraque, entre outras intervenções militares inseridas no conceito de “Guerra ao Terror”, foi responsável pelo tremendo surto migratório, que nos últimos anos tem vindo a assolar as fronteiras da Europa, contribuindo para a afirmação de políticos populistas e o avanço da extrema-direita.
Terá faltado a coragem para se dizer que por detrás da narrativa da “Guerra ao Terror” estava um projeto com desígnios geopolíticos e geoeconómicos, orientado para alargar e consolidar a hegemonia global dos EUA, em que a Europa não passava de um ator subsidiário.
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