De acordo com a Procuradoria-Geral Europeia, a operação decorreu na terça-feira, tendo sido detidas 17 pessoas no âmbito de"uma ampla operação" contra uma alegada rede criminosa com atividade em Espanha, que"terá orquestrado uma fraude massiva de IVA de 25 milhões de euros através da venda de telemóveis e de outros equipamentos eletrónicos".
A operação"Marengo Rosso" foi liderada pelo gabinete em Madrid da Procuradoria-Geral Europeia, tendo sido desencadeadas 39 buscas e detidas pessoas na República Checa, Hungria, Itália, Luxemburgo, Polónia, Eslováquia, Espanha e também Portugal.
"A cadeia de empresas de fachada também permitiu reclamar o reembolso de IVA às autoridades fiscais nacionais e aos quais os proprietários não teriam direito, culminando em lucros ilegítimos de proporções massivas. Por fim, estes bens eram vendidos a preços muito competitivos através de plataformas online em vários países", acrescenta a nota.
Segundo as provas recolhidas pela investigação, os lucros ilegítimos eram depois"branqueados e reinvestidos em imobiliários de luxo em diferentes países, entre os quais a República Checa, Itália e Portugal". O comunicado da Procuradoria-Geral Europeia adianta ainda que um dos principais suspeitos da operação é também considerado o líder numa outra investigação em Itália, no âmbito da qual a autoridade executou seis detenções e apreendeu 40 milhões de euros.
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