A vida de Rafael está agora cheia de projetos."Estou a escrever um livro, a fazer uma curta-metragem sobre a minha vida e outra sobre bullying", conta."Quando tens projetos estes empurram-te a dizer não à morte. Quero acabar tudo isto e ter pessoas ao lado ajuda", acrescenta.
Muitas pessoas entram em contacto com Rafael, perguntando-lhe sobre a possibilidade de ter ajuda para morrer. Nessa altura responde:"Não, espera, não faças isso, procura uma solução! Não quero dizer adeus às pessoas, mas quando entendes que sofrem muito ou não querem encontrar uma solução, deves respeitar a sua decisão", conclui.
Quanto à nova lei diz que é um avanço"nos direitos civis e uma nova possibilidade para uma morte de uma forma mais digna". Foram quase 40 anos de"luta", diz, lembrando que desde 2017"sabíamos que ia chegar [a lei] antes ou depois".
A associação defende a formação dos profissionais da saúde porque"não sabem assumir a morte, para eles é um fracasso".