A mudança na definição da invasão russa na Ucrânia não é uma mera questão de semântica. Especialistas alertam que as recentes dificuldades dos ucranianos em ultrapassar as linhas invasoras e a vitória expectável do Presidente russo nas eleições pode traduzir-se numa intensificação ainda maior do conflito no país
José Milhazes, jornalista, autor de vários livros sobre a Rússia e comentador da SIC, antecipa a mobilização de meio milhão de russos até ao verão, considerando que “a parada está a aumentar” e que o resultado expectavelmente elevado a favor de Putin “fazem agora com que ele se tente apresentar a um nível muito superior e mais forte”.
Já a professora Lívia Franco, investigadora no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, aponta que continuar a chamar à guerra uma “operação militar especial” já não fazia sentido.
“Em dois anos, este é o melhor momento para a Rússia. Apesar de ter sido a Rússia a iniciar a intervenção e de as coisas correram muito mal no início, desde o final do verão passado que as coisas têm começado a estabilizar ligeiramente, quer do ponto de vista logístico, quer até porque a Rússia adquiriu um bocadinho uma iniciativa de ofensiva, já não está só entrincheirada”, vinca.
Para José Milhazes, a polícia ocidental em relação à Ucrânia “não tem sido clara” e as indicações dos aliados da NATO têm colocado Zelensky e o seu governo numa posição difícil.
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