Há alguns dias Portugal acordou espantado porque descobriu que não somos um país de brandos costumes. Habituados a uma canção de embalar que nos entoavam há décadas, os portugueses perceberam que uma das suas redes de comunicações ficara inactiva. Perplexos, descobriram que os telemóveis não têm vida própria e que um dia destes podem ficar sem luz ou gás.
Portugal nunca foi uma versão de Bambi, o pequeno veado que viu a sua mãe ser morta por um caçador para o proteger, apesar da versão menos sangrenta que Walt Disney contou às crianças. Bambi é um sonho, que os Sex Pistols demoliram na canção: “Who Killed Bambi?” Mas Portugal continua a achar que é um Bambi terno e incompreendido, protegido do mundo por uma mãe que não conhece.
Há uns dias Gonzalo Delacâmera, assessor em política de água da Comissão Europeia, Banco Mundial e ONU, dizia no “El Mundo”: “O foco não deve ser posto na seca, mas na escassez de água a longo prazo. Se olharmos para o vento e não chover parece que o desafio é de São Pedro e não é assim. O desafio é nosso, porque somos nós que geramos a pressão a partir da procura”.
No Portugal político todos fazem como o macaco: tapam os olhos, os ouvidos e a boca. O conforto instalado faz-se de conversas nebulosas, de interesses intrigantes e de desprezo pelos interesses da maioria dos portugueses. É este o mundo político nacional: sobrevive sem existir. Afinal, quem matou o inocente e ternurento Bambi?Houve um tempo em que a África foi dividida a régua e esquadro, consoante os interesses e o poder de cada império colonial.
Já Hamza foi vendido como escravo pelo pai, para que este conseguisse pagar as dívidas. Acaba como voluntário nos Askari, mas depressa descobre que a sua vida aí é tão terrível como a anterior. No entanto ele serve perfeitamente ao autor para explorar a complicada relação entre opressores e oprimidos.
Há, depois, que dar relevo a algo que com o advento do CD foi negligenciado: o trabalho de arte dos discos. O regresso do vinil e a insignificância do CD na era digital tornaram isso possível: as capas, nalguns casos, voltaram a ser obras de arte para ver, tocar, ler e guardar.
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