Quem ganha quando há dois tenistas que se esmeram se tudo estiver contra eles?

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Daniil Medvedev chegou a agradecer ao público, de coração, por o apupar e lhe dar energia para ganhar um jogo. Novak Djokovic já conquistou 17 torneios do Grand Slam a ser, em quase todos, o preterido no carinho distribuído pelos adeptos entre os três melhores tenistas da atualidade. O russo e o sérvio superam-se quando o contexto não lhes quer bem e jogam, este domingo (8h30, Eurosport), a final do Open da Austrália

, de um lado ao outro, a locomoção provocada pelo iô-iô que Stefanos Tsitsipas tenta provocar, no serviço. É uma questão de dois, três segundos, o russo responde a um canto do campo e tem logo de acorrer ao outro, para onde o grego bate a bola colocado com pinças, mas sem a força implacável que desejaria. Sobra uma nesga de tempo para o adversário a alcançar, mesmo que à rasca.

A tal reação gritante e desafiante ajuda a explicar o personagem divisivo, quase contraditório, que há em Medvedev., tem um canhão de serviço, uma leveza de movimentos anormal para a estatura que ostenta e uma facilidade em variar as pancadas que lhe permite manipular trocas de bola à discrição quando joga em piso rápido. Mas, para tanto talento, é capaz de ser dos tenistas menos apreciados que há.

Já neste Open da Austrália, na terceira ronda, começou a discutir em francês com o treinador, Gilles Cervara, durante o jogo da terceira ronda, quando já tinha perdido os dois primeiros sets para Filip Krajinovic. Às tantas, disse-lhe para o “deixar jogar” e calar-se. O treinador abandonou a arena e Medvedev venceu.

Não se tem ouvido o apoteótico apoio nas bancadas de outros anos, que sacava todos os sorrisos a Djokovic. Na meia-final contra a surpresa de seu nome Aslan Karatsev, o público era barulhento a cada tímido esgar de vida do russo, que foi batido sem hipóteses em trêsPorque tinha sobrevivido a uma batalha com Alexander Zverev, nos quartos-de-final - durante a qual partiu uma raquete, frustrando-a três vezes contra o chão.

 

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