O tubarão-baleia, de nome científico Rhincodon typus, é o maior peixe que existe, podendo medir até quase 20 metros de comprimento. Determinar que idade pode atingir tem sido mais difícil. Agora, cientistas descobriram uma forma, graças a testes nucleares realizados no Pacífico entre os anos 1950 e 1960.
Esses testes, que são um dos símbolos mais tristes da guerra fria, libertam um isótopo chamado carbono 14, duplicando a respetiva quantidade na atmosfera. Dado que os seres vivos absorvem esse isótopo, e sendo conhecido o ritmo a que decai, pode-se calcular em que momento o animal esteve exposto com particular intensidade.
Dois espécimes de tubarões-baleia conservados em Taiwan e no Paquistão foram analisados por cientistas do Instituto Australiano de Ciência Marítima em Perth. Examinando os anéis nas suas vértebras cartiliginosas e medindo os níveis de isótopo que acusam, foi possível calcular a que ritmo foram sendo criados."Parecem ser anuais", explica um dos investigadores, citado pela"National Geographic".
A partir daí, verificou-se que um dos animais tinha cinquenta anos quando morreu. Como apenas tinha cerca de 10 metros nessa altura, o que representa metade do comprimento que podem atingir, concluiu-se que a espécie pode viver muito mais tempo, talvez até cem anos. Além do seu valor estritamente científico, a descoberta é importante para fins de conservação. Os animais que se desenvolvem mais lentamente têm um risco maior de extinção, e nos últimos 75 anos a população de tubarões-baleia caiu em mais de 50 por cento. Não são só os animais que ficam em risco, mas toda uma indústria de eco-turismo que existe associada a eles.
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