Apesar dos avisos repetidos dos serviços de informação britânicos e norte-americanos ao longo da últimos meses, a invasão da Ucrânia surpreendeu muita gente. Desde logo, por aparentemente não fazer sentido nenhum, numa base racional.
A intenção parece genuína. O historiador Robert Service, por exemplo, contou há anos ao Expresso que era notório o calor com que Putin falava desses temas em público.
Sobre o alegado virtuosismo de Putin no tabuleiro geopolítico, Galleotti nota que"a tendência prevalente para ver Putin como uma grande mestre joga com o medo ocidental de que ele está por trás de tudo o que corre mal, e que cada revés é parte de alguma estratégia russa complexa.
Não foi só Putin a calcular mal os riscos. Galleotti assinala o erro de"nos focarmos na agressão russa sem considerarmos as profundas inseguranças que lhe estão na raíz". As ambições dele no estrangeiro, diz,"são psicológicas, têm a ver com ideias de poder e formas de respeito. Ele parece de facto acreditar que o ocidente procura manter a Rússia subjugada.
Putin é líder de seu país deve ser respeitado. Ora, se os nossos não estão a altura demitam-se todos.
A sério, descobriram isto? Grande investigação
Nunca gostei de oportunistas sem escrúpulos...
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