A três semanas das eleições legislativas de 2019, Rui Rio deu o pontapé de saída naquele que é o único frente a frente televisivo desta campanha. O líder do PSD começou por considerar que o Governo desperdiçou "uma conjuntura positiva.
Rio aproveitou as declarações do secretário-geral do PS para afirmar que no que diz respeito à União Europeia, "aqueles com quem nos devemos comparar, crescem muito mais", frisando ainda que "o PIB per capita [nacional] é o terceiro pior da Zona Euro". O líder do PS contentou os números de Rio e garante que o flagelo da emigração já não é uma realidade atual.Já sobre o investimento público, as questões centraram-se no novo aeroporto do Montijo e na alta velocidade ferroviária.
O líder do PSD não olha a meias palavras e diz que “com o PS tivemos nestes quatro anos a maior carga de sempre", atira Rui Rio, que frisa que "as contas certas derivam de uma alta carga fiscal". António Costa discordou e defendeu que o Governo de Passos Coelho cortou muito mais que a troika. Sobre a carga fiscal, o líder do PS diz que esta aumentou devido "devido às contribuições do trabalho", uma vez que, diz, "foram criados 350 mil postos de trabalho durante a última legislatura. Isso originou um aumento da receita, o que prova que "a economia voltou a funcionar".
“O SNS não está pior do que há quatro anos", referiu, lembrando que o governo repôs 1600 milhões de euros que tinham sido cortados pela coligação PSD/CDS e que "há mais 11 mil profissionais na saúde" e “mais 700 mil consultas do que em 2015".
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