Segundo o mais recente relatório anual Departamento Marítimo Internacional , divulgado em janeiro, o número de atos de pirataria marítima desceu em 2021 para 132 ocorrências, o nível mais baixo dos últimos 27 anos, motivado pela descida dos ataques na África Ocidental.
Mesmo com a redução no número de ataques de pirataria, o Golfo da Guiné é a região onde há mais raptos no mundo a nível marítimo, tendo sido registados, no ano passado, o rapto de 57 tripulantes de navios que atravessam a zona, ficando acima do Golfo de Aden, ao largo da costa da Somália, até agora considerada a principal área de pirataria em África, segundo o mesmo relatório.
“Num momento em que não se conseguiu ainda superar a tensão reinante no Sudeste Asiático, na península coreana nem no Golfo Pérsico, qualquer uma delas com potencial de evoluir para uma confrontação nuclear, o mundo já não suporta o eclodir e manutenção de um novo conflito em pleno coração da Europa pelas consequências que tem para a economia global, mas sobretudo para a paz e a segurança mundial”, disse o chefe de...
Num discurso em que se concentrava na importância dos “oceanos, dos mares e das infraestruturas terrestres a eles ligados”, como os portos comerciais, João Lourenço exemplificou que