Sara PortoEm tempos a rádio era uma das únicas companhias que se tinha. Através dela desmistificaram-se conceitos, nasceram grandes interlocutores, deu-se a volta ao humor e provocou-se o regime. O i dá-lhe a conhecer alguns dos programas que marcaram a história do país.Tal como cantava José Mário Branco: “Mudam-se os tempos/Mudam-se as vontades”. O tempo passa e com ele alteram-se os hábitos.
Além disso, os criativos também acabaram por inventar palavras e frases. “‘Só falo na presença do meu advogado’, por exemplo. E aquela expressão que o Fernando Pessa – um maluquinho pelo programa -, depois utilizou com a minha autorização: ‘E esta hein?’”.
“Estava atento e com os dedos a postos para carregar no ‘rec’ sempre que era pedida música me interessasse. Devo dizer que muitas vezes, era um esforço e um tempo inglórios, não ‘pescava’ algo de que gostasse.
O programa tinha uma frase marca: “Um programa feito por nós e dito por mim”, o que fazia do programa uma obra coletiva.
Júlio Isidro queria fazer uma coisa ao sábado. Um programa de rádio num palco, com gente a ver. “Comecei a ver que as pessoas alinhavam. Na altura a Rádio Comercial era proprietária do cinema Nimas. Fomos para lá, eram 180 jovens sentados a ver na primeira semana. Na segunda semana 360, que já estavam dois em cada cadeira. Na terceira semana, o bombeiro e o polícia já voltavam costas, porque também gostavam de estar a assistir.
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