Primeiros resultados no Chile apontam para segunda volta entre Kast e Boric

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Eleitores confirmam a fuga ao centro e aos partidos tradicionais, dividindo-se entre o 'Bolsonaro chileno' e o ex-líder estudantil cuja aliança de esquerda inclui o Partido Comunista.

Os outros cinco candidatos estavam a uma distância de mais de dez pontos percentuais: Franco Parisi, que está radicado nos EUA e fez a campanha à distância, tinha 13,6% dos votos, Yasna Provoste, da aliança de centro-esquerda herdeira da Concertação que elegeu Michelle Bachelet, tinha 12,4% e Sebastián Sichel, o candidato da coligação de centro-direita no poder, a ter 12%. Marco-Enríquez-Ominami tinha 7,6% e Eduardo Artés tinha 1,4%.

Estas são as quartas eleições realizadas desde outubro de 2020 no Chile, quando foi celebrado o plebiscito para definir a mudança da Constituição herdada de Augusto Pinochet . Kast foi contra esta alteração, tendo defendido a continuação do modelo neoliberal herdado da ditadura de Pinochet . Na campanha, prometeu impor"ordem, segurança e liberdade".

Nestas eleições está em jogo uma mudança no modelo económico e político, que trouxe estabilidade e prosperidade económica, mas também aumentou a desigualdade social, contra a qual milhões de chilenos protestaram nos protestos de há dois anos.Na secção consular de Lisboa, o mais votado foi Gabriel Boric, tendo recebido 144 votos , sem Sebastián Sichel a ser segundo, com 36 votos . Kast foi terceiro, tendo tido 17 votos .

 

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