, a participação popular e a própria campanha eleitoral foram seriamente limitadas, tanto a nível sanitário como a nível legal, excluindo centenas de milhar de eleitores do processo, incluindo uma grande parte dos portugueses emigrados que se viram confrontados com enormes dificuldades – previstas, mas não solucionadas – para exercer um direito constitucional.
Apesar das duas candidatas do campo da Esquerda mais ou menos social-democrata reclamarem para si a representação de minorias étnicas e da luta feminista e ambientalista, não foi possível disfarçar o caráter patriarcal, capitalista e colonialista do processo eleitoral que acabou por subjugar uma parte da sociedade, tendo alguns eleitores encontrado uma válvula de escape no candidato populista.
A demonização do Estado-providência e o enfraquecimento do Estado Social através da redução e extinção de serviços básicos essenciais, acompanhados pela implementação de medidas neoliberais, têm confrontado parte da população com a insegurança social e económica, receios de iminente queda no estado de pobreza, exclusão e discriminação social.
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