O Prémio Femina 2023 para romance francês foi esta segunda-feira atribuído à escritora Neige Sinno pela obra, o seu terceiro livro e aquele em que, de forma duramente pessoal, relata ter sido repetidamente violada pelo padrasto. Até aqui uma quase desconhecida, a autora viu-se catapultada para osde vendas e para o reconhecimento literário, finalista que é também para o prémio Goncourt e para o prémio Médicis.
O tema do livro é doloroso: Neige Sinno, hoje com 46 anos, tinha seis quando o seu padrasto de 24 foi ter com ela à sua cama. As violações duraram oito anos. Sinno diz que decidiu escrever sobre o tema “numa espécie de rebelião ensandecida”. O padrasto, contra quem apresentou queixa em 2000, fora já condenado a nove anos de prisão.
Como se tornou livro publicado é uma história em si: “Vivo no México. Enviei o meu manuscrito por correio às edições P.O.L.”, relatou na mesma entrevista. O editor Frédéric Boyer respondeu-lhe por escrito, depois passaram ao telefone, desconhecidos que não tinham senão texto que ela lhe tinha enviado como ponto de contacto.
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