Portugueses emigrados no Brasil disseram à Lusa que receiam não poder viajar livremente pela Europa porque a vacina chinesa contra a covid-19 Coronavac, usada em massa no país, não é reconhecida no certificado digital adotado pela União Europeia.
João relatou que ainda tem avós maternos e gostaria de levar os dois seus filhos, de três e seis anos, a visitar o avô, que sofre de uma doença degenerativa. Na quinta-feira, Portugal aprovou o decreto-lei que regulamenta o certificado digital covid-19 da UE, comprovativo da testagem negativa, vacinação ou recuperação da doença, que entrará em vigor nos 27 Estados-membros a tempo do verão e que poderá ser usado para viagens.
João Guilherme Peixoto afirmou que"gostaria muito" que a UE acelerasse o processo de reconhecimento de outras vacinas aceites em outros países. Contudo, disse reconhecer os receios do bloco europeu. "Receio que a minha esposa não me possa acompanhar nessas viagens a Portugal. É complicado crianças tão pequenas estarem a fazer uma viagem só com o pai e deixar a mãe aqui [Brasil]", frisou.
"Eu só me vacinei com a vacina da Pfizer, porque não quis arriscar a Coronavac e, assim, não poder ver a minha mãe no Natal. Não tenho absolutamente nada contra a Coronavac", salientou o português, em declarações à agência Lusa.
Depois de se saber que se perde a imunidade inata que é ouro para nós , quem vai querer este experimento mundial que vai contra o código de Nuremberg!