No decurso da investigação e após conhecimento do crime, a arguida foi detida tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva, na vigência da qual foi condenada em primeira instância a pena de prisão de 17 anos, adiantou a PJ.
"Por motivos jurídico atendíveis e sem que a sentença condenatória proferida em primeira instância tivesse transitado em julgado, a arguida acabou por ser colocada em liberdade, encetando fuga para parte incerta", lê-se no comunicado. Por decisão judicial, transitada em julgado em 8 de abril do ano passado, foi reconfirmada a decisão de primeira instância, da condenação da mulher a uma pena de 17 anos de prisão, explicou aquela polícia.
Após as comunicações entre a PJ portuguesa e PJ de Cabo Verde, foi possível a localização da"arguida naquele país e a sua detenção, mediante cumprimento de mandado de detenção internacional emitido pelas Autoridades Judiciárias portuguesas e cumprido pelos serviços da Polícia Judiciária de Cabo Verde".
Segundo a PJ, atualmente aguarda-se os trâmites legais relativos à extradição da arguida agora detida, de Cabo Verde para Portugal, para cumprimento do remanescente da pena de prisão à qual foi condenada.
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