Os acordes do hino nacional iam soando no pavilhão em Kaunas, na Lituânia. Nunca na história aquela canção havia sido ouvida numa final de um Mundial de futsal e, para atestar a dimensão do momento, o melhor retrato encontrava-se na cara de"um dos melhores jogadores de sempre da modalidade", como disse Matías Lucuix, técnico da Argentina.
O começo da partida trouxe o cenário de equilíbrio que era previsível num embate entre os campeões do mundo e da Europa. Sem muitas oportunidades de golo nos primeiros minutos, a cautela e a tensão competitiva viam-se mais do que a magia ou a criatividade. Aos 8 minutos, houve os primeiros sinais de perigo, com Santi Basile a atirar ao poste, respondendo Tiago Brito com dois tiros para duas boas defesas do guardião Sarmiento.
Ao minuto 28, o deslumbrante pé esquerdo de Ricardinho, que ao longo do torneio, devido às limitações físicas do craque, realizou funções mais gregárias e menos luxuosas, serviu Pany Varela que, de primeira, atirou para o 2-0. Foi o oitavo golo do jogador neste Mundial, o que lhe valeu para ser o segundo melhor marcador do torneio, só atrás do brasileiro Ferrão, com nove tentos.
No último segundo da partida, quando muitas mãos portugueses já estariam prontas para abrir o champanhe, a Argentina rematou de fora da área em zona frontal. O tiro viajou até à baliza lusa, passou Bebé e bateu no poste, que devolveu a bola em formato de presente para a equipa de Jorge Braz. O árbitro apitou imediatamente a seguir, levando à explosão de alegria portuguesa.Se há 21 anos, na Guatemala, o 3.
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