O Portugal do século XV estava encurralado na ponta do continente europeu e teve a capacidade de iniciativa suficiente para reagir e procurar novos caminhos e novas razões para a sua existência. O Portugal do século XXI está estagnado e levita como um fantasma que paira sobre a procura por uma razão de ser e por um bem estar para a sua população cada vez mais dependente da generosidade alheia.
Como sempre acontece com as decisões estruturais, havia no Reino adversários e defensores desta opção. Os primeiros argumentavam pelos riscos associados ao desconhecimento da região e das multidões que a habitavam, para além da hostilidade dos muçulmanos e a falta de recursos e de população.
Mas a chegada de recursos demorava pelo menos 6 meses, e os carregamentos de especiarias, sedas e ouro em sentido contrário também, podendo sempre serem atacados e os barcos afundados. Eram empreendimentos de elevado risco dadas as condições do mar e meteorológicas, e pela permanente ameaça de corsários e de outras potências navais. Apesar disso,
Os portugueses demonstravam ainda melhor capacidade de organizar os seus recursos limitados e em lidar com cada situação recorrendo à recolha de informação e explorando as divisões existentes entre os reinos e senhores da região, em que se incluíam cristãos, indianos, otomanos, egípcios, árabes e indonésios.
Logo que chegou à India, em 1503, D. Afonso de Albuquerque percebeu que a abordagem não podia ser a conquista como se pretendeu no Norte de África. A razão é que os portugueses não tinham meios para manter territórios densamente povoados como eram os do interior do subcontinente indiano, tal era a diferença em número de homens e tão numerosas eram as barreiras naturais existentes.
Albuquerque não teve por isso pejo em negociar com muçulmanos quando isso lhe foi vantajoso ou com uns reinos da India contra outros. Recebeu representantes diplomáticos de vários locais desde a Etiópia, à Pérsia e Indonésia, e fez alianças com diferentes povos asiáticos.
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