O Ministro da Justiça polaco, Zbigniew Ziobro, afirmou este sábado que a Polónia tenciona retirar-se da Convenção de Istambul, um tratado europeu para prevenção e combate à violência contra as mulheres, ratificado pela Polónia em 2015.
Em causa, alegou o governante, está o facto de a convenção violar os direitos dos pais ao prever que as escolas falem aos alunos sobre questões de género, acrescentando ainda que a reforma introduzida na Polónia nos últimos anos já garante proteção suficiente às mulheres.
A decisão surge pouco tempo depois da reeleição do presidente Andrzej Duda, marcada por uma campanha eleitoral na qual considerou que a defesa dos direitos LGBT é uma"ideologia" mais destrutiva do que o comunismo. O partido atualmente no poder na Polónia é o PiS , um partido conservador nacionalista.
Em reação à intenção do Governo, cerca de 2 mil pessoas manifestaram-se este sábado em Varsóvia."Fim à violência contra as mulheres", ecoaram os manifestantes, que também exibiam cartazes com a frase"A greve das mulheres" ou"O PiS é o inferno das mulheres".
Em maio deste ano, também o parlamento húngaro rejeitou esta Convenção, após o Governo de Viktor Orban considerar que promove"a ideologia destrutiva do género" e a"migração ilegal". Em março de 2019 o parlamento eslovaco rejeitou a sua ratificação, ao argumentar que contrariava a definição de casamento na Constituição como uma união heterossexual.
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