De acordo com o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil , estiveram presentes quase 900 pilotos, que “rejeitaram por quase unanimidade a proposta, e não pretendem realizar trabalho em dias de folga ou férias enquanto a TAP mantiver as contradições existentes”, o que pode complicar a operação.
Segundo o comunicado enviado pelo sindicato, “a proposta em análise visava suspender o corte adicional aplicado aos pilotos TAP, corte esse justificado pela preservação de postos de trabalho alegadamente excedentários”, bem como a regularização do que diz serem “algumas violações por parte da empresa às condições em vigor desde a aprovação do Acordo Temporário de Emergência”, assinado no início de 2021 e ligado ao...
“Em contrapartida”, diz o SPAC, os pilotos “teriam de ceder folgas em meses críticos, trabalho suplementar pago em condições muitíssimo inferiores às de 2019”, antes dos efeitos da pandemia no negócio da aviação, “reduzir o descanso subsequente a voos altamente disruptivos, de longo curso, e aumentar a flexibilidade operacional, entre outras”.
A quantidade de folgas após os voos de longo curso, refere-se no comunicado, “está regulamentada “por uma fórmula que resulta de estudos científicos sobre estes efeitos nefastos, considerando os pilotos que esta redução compromete a longo prazo a segurança de voo, quando prolongada no tempo”.
Em simultâneo, recorda o SPAC, “os pilotos ilegalmente despedidos e readmitidos por ordem judicial continuam sem atribuição de trabalho”. O sindicato diz ainda que apresentou à administração da TAP “diferentes propostas com soluções objectivas”, mas que nenhuma foi tida em consideração.
Querem sucatear a profissão. Lamentável
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