Sonha ser recordista do mundo e campeão olímpico por Portugal e que de uma vez por todas o considerem português em vez de luso-cubano. Não são tarefas fáceis. Mas, para quem teve de fugir do seu país de origem, Cuba, para poder continuar a ser atleta de alta competição, nada é impossível.
Não o choca ver, por exemplo nos Jogos Olímpicos , um país cujos atletas são na sua maioria naturalizados? Tínhamos várias opções. Turquia, Itália, Espanha, Portugal, Bahamas. Mas o boss [pai] começou a estudar, a fazer contas e decidimos vir para Portugal. Não foi por causa do dinheiro, porque havia outros países que pagavam mais do que o Benfica. O clima aqui era bom e supostamente não havia muitos cubanos. O meu pai não gosta de estar com muitos cubanos juntos porque acha que atrai problemas. Em Espanha há muitos.
O ano passado chegou a dizer que se as condições não melhorassem, ia para fora assim que tivesse a nacionalidade portuguesa. Ainda pensa nisso?
E tantos á espera desde 2017 para se naturalizarem. De qualquer forma PARABENS campeão, nós recebemos-te de braçoa abertos.
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