O ministro das Infraestruturas e da Habitação adiantou ao programa Conversa Capital da Antena 1 e Jornal de Negócios, que há uma proposta nesse sentido feita pelo sindicato dos pilotos da TAP. Não excluiu a possibilidade de outros sindicatos e outras áreas da empresa avançarem propostas idênticas.
Ainda assim, esclareceu que o objetivo não é aceitar apenas uma redução salarial, porque o que a TAP precisa é de reduzir efetivos, que de futuro não serão necessários. E caso voltem a ser necessários, poderão ser novamente contratados, mas com menos ordenado e menos regalias. “As saídas permitem que novas entradas sejam feitas num patamar diferente”, quer do ponto de vista do “salário, quer das condições”, destacou.
A Portugália, no global, tem 700 trabalhadores e vai aumentar a frota, passar de 3 para 26 Embraer. “A Portugália vai precisar de ser reforçada ao longo dos próximos anos. Vai contratar”, adiantou o ministro. Explicou também que “não pode haver passagens diretas” da TAP para a Portugália, mas será visto do ponto de vista legal se é possível privilegiar a experiência na TAP.