O Teatro Didascália estreia esta quinta-feira, no Porto, a peça “Ascensão de Arturo Ui”, do dramaturgo Bertold Brecht, que faz um paralelismo entre a subida de Hitler ao poder e a Alemanha nazi com os dias de hoje.
“A suspeita de corrupção, mesmo que ela possa não ter existido, faz mossa na democracia”, observa Bruno Martins, realçando que só esse facto fragiliza todas as instituições, todo o sistema democrático e leva depois à “cavalgada de forças extremistas e populistas ao poder”, pelo que “a pertinência não podia ser maior deste texto”.
Nesta adaptação da obra de Brecht, Bruno Martins optou por seguir as notas do dramaturgo Brecht, assumindo que as cenas são curtas e têm uma “passagem veloz” entre elas. “São personagens presentes nas redes sociais, nas mensagens privadas de ódio, nas caixas de comentários dos órgãos de comunicação social, tantas vezes replicadas nas conversas de mesa de café. A partir da peça de Brecht,“A Ascensão de Arturo Ui” propõe olhar particularmente para dentro das nossas fronteiras, onde a reconfiguração do sistema político já está em curso”.
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