Paulo Raimundo advertiu que há"milhares de pessoas" em risco de"ficar sem tratamentos, sem consultas, com o que isso significa na saúde de cada um e nos riscos da vida de cada um".O secretário-geral do PCP responsabilizou esta sexta-feira o Governo pelo que vier a acontecer no Serviço Nacional de Saúde e disse não ver"grande entusiasmo" no executivo para chegar a acordo com os sindicatos dos médicos.
Paulo Raimundo advertiu que há"milhares de pessoas" em risco de"ficar sem tratamentos, sem consultas, com o que isso significa na saúde de cada um e nos riscos da vida de cada um". "O ministro pode-se pintar da cor que quiser, mas a prática é essa. Estava esperançado que, perante a situação com que estamos hoje confrontados, ia ser diferente, mas pelos vistos não", acrescentou. .
"Podem vir com a pressão, a chantagem, mas isso não vai acontecer, porque os utentes sabem, por experiência própria, todos os dias, que encontram nos profissionais de saúde gente que se empenha para manter o serviço a funcionar", disse. . Paulo Raimundo defendeu que"há condições, há meios, há recursos e há dinheiro" para se investir no SNS, salientando que isso se vê quando o Governo decide"transferir dois mil milhões em benefícios fiscais aos grandes grupos económicos" ou"fechar os olhos" aos paraísos fiscais.
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