'Patriotas da Europa' nascem do 'sonho' que Le Pen e Meloni roubaram a Orbán. Família europeia pode ser nova casa do Chega em Bruxelas

Querem um movimento de reforma europeia com um núcleo forte no centro da Europa para lutar contra as lideranças e as instituições europeias que não compreenderam o desejo dos eleitores nas últimas eleições europeias. Este domingo, as forças de extrema-direita da Hungria, Áustria e República Checa uniram-se num novo grupo — os.

É com um slogan familiar aos norte-americanos que Viktor Orbán define a linha política dos próximos seis meses, em que ocupa a presidência da União Europeia . O primeiro-ministro húngaro assume esta segunda-feira, 1 de julho, a liderança rotativa europeia e escolheu a mesma formulação do lema que Donald Trump, em 2016, utilizou nas eleições norte-americanas: “Tornar a América grande outra vez”.

No início do ano, o Tribunal da UE multou, em 200 milhões de euros, o país governado por Orbán por infração “extremamente grave” ao direito de asilo na União. Em 2021, a Comissão Europeia lançouà Hungria e à Polónia para “proteger os direitos fundamentais” europeus, após os dois países terem introduzido medidas que colocavam em causa os direitos das pessoas LGBTQI+.

Nas declarações que já deu, André Ventura revelou que já falou com Le Pen sobre o tema do novo grupo europeu — já que são partidos irmãos na ID. Para já, com Marine Le Pen mais preocupada com as legislativas em França e Giorgia Meloni a não ter acedido a uma união entre as forças francesa e italiana, está em aberto a movimentação dos dois partidos de direita dentro das famílias europeias.

Durante a campanha eleitoral para as europeias, nem André Ventura nem Tânger Corrêa se comprometeram com um futuro fechado para o Chega após as eleições que decidiram a nova configuração do Parlamento Europeu.

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