Partidos prometem dar respostas para “salvar as farmácias”

O Parlamento discutiu ontem uma petição com mais de 120 mil assinaturas para “salvar as farmácias”. O documento, promovido pela Associação Nacional de Farmácias , alerta que “675 farmácias enfrentam processos de penhora e insolvência”, o que corresponde a quase 25% da rede. “As farmácias têm prejuízo para garantirem a dispensa de medicamentos comparticipados pelo Estado.

O debate arrancou com a deputada Paula Santos, do PCP, a defender que a pandemia não pode servir para “aproveitamentos” ou “pressões em torno de interesses particulares, nomeadamente de grupos económicos”. O CDS defende a criação de um plano de recuperação para as farmácias que atravessam dificuldades financeiras. A deputada centrista Ana Rita Bessa lembrou que as farmácias se mantiveram “abertas quando tudo encerrou” durante a pandemia e “servem diariamente meio milhão de pessoas”. João Cotrim Figueiredo, deputado da Iniciativa Liberal, também defendeu que “as farmácias são o símbolo da proximidade com os cidadãos”.

Moisés Ferreira lembrou ainda que “há medicamentos que são necessários para o país e que não deveriam estar a ser exportados”. Os bloquistas já apresentaram uma proposta para transformar o Laboratório Militar num laboratório nacional de produção de medicamentos com o objetivo de responder a essas falhas.

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