A comissão parlamentar de Transparência vai pedir"prévio acesso" a"informação judiciária" com"elementos mínimos" sempre que tiver de decidir a audição de um deputado num processo judicial como arguido, segundo as regras acordadas pelos partidos.
Esta formulação, porém, levantou dúvidas na reunião da semana passada, por exemplo, a João Oliveira, do PCP, por poder interpretar-se como uma forma de os deputados irem"avaliar" decisões judiciais e de investigação, no caso de pedidos de levantamento da imunidade para depor como arguido. Esses"elementos mínimos" devem abranger a"factualidade objeto da inquirição" e"a sua temporalidade", o que quer dizer que o pedido deve esclarecer se os factos a que o processo se refere foi no âmbito das funções parlamentares, privada ou profissional, e se foi antes ou durante o exercício de mandato do deputado.
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