Proibidos, desejados e usados com mais ou menos intenção, os vocábulos 'indecentes' estão a sair do armário dos insultos e a obter uma aceitação plena no património linguístico. O que pensam os especialistas e a entrevista a uma investigadora britânica que escreveu um livro sobre as 'palavras feias'
É uma história antiga que começa, invariavelmente, a partir do momento em que se aprende a falar, a perguntar e a reproduzir o que se ouve sem noção do impacto causado. Os “grandes” podem rir-se e abordar a situação de uma forma criativa ou indignar-se, castigar e repreender . Qualquer que seja a reação, envolve emoções intensas, sintetizadas num palavrão ou numa expressão que o inclua, e dificilmente se esquece.
O seu colega e amigo húngaro, Sándor Ferenczi, viria a publicar um artigo sobre palavras obscenas, sublinhando a sua qualidade erótica. No seu entender, os desejos primitivos infantis, recalcados no período de latência e transferidos para a linguagem, deviam ser explorados e chegar à consciência, através da nomeação desses vocábulos que, tantas vezes, levavam à punição .
Curiosamente, o carinho também pode entrar na equação. “Basta pensar num amigo que não se via há longa data. O valor do epíteto ‘meu sacana, há quanto tempo não te punha a vista em cima!’ é amigável.
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