"Num contexto de desigualdades já gritantes, de taxas elevadas de trabalho informal e de uma fragmentação dos serviços de saúde, as populações e as pessoas mais vulneráveis são, uma vez mais, as mais afetadas", disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, num comunicado.
A organização internacional realçou que o impacto económico será devastador, lembrando que a pandemia atingiu a região após sete anos de um crescimento económico lento e num cenário em que persistem desigualdades profundas, com milhões de pessoas sem cobertura de cuidados de saúde ou sem acesso a água potável.
Os níveis de pobreza extrema na região também vão aumentar, cerca de 4,5% , elevando para 96 milhões o número de pessoas que vivem em condições extremamente precárias.Estas pessoas vão estar"em risco de fome", afirmou, em declarações à comunicação social, Alicia Barcena, uma responsável da ONU citada pelas agências internacionais.
Nesta região em particular, e segundo as contas da ONU, o valor médio mensal a atribuir por pessoa deveria rondar os 140 dólares .
Que triste realidade!
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