Frank de Boer estava na fase descendente da sua carreira de futebolista, com 34 anos, e não saiu do banco do Estádio Municipal de Aveiro. Testemunhou, como em outras ocasiões, que o futebol é imprevisível e pode ser uma montanha russa de emoções até ao apito final. Na fase de grupos do Euro 2004, o actual seleccionador dos Países Baixos festejou dois golos do seu país frente à República Checa apontados nos primeiros 19 minutos.
Esta é uma recordação que não abandonará por estes dias o antigo defesa do Barcelona.
“Vamos ter de jogar muito bem para conseguir um bom resultado frente à República Checa. Eles mostraram na fase de grupos o que são capazes de fazer; teremos de trabalhar muito”, salientou Frank de Boer, que assumiu o comando dos Países Baixos em Setembro de 2020, rendendo Ronald Koeman, que saiu para treinar o Barcelona.
Também Jaroslav Silhavy, seleccionador dos checos desde 2018, foi espectador privilegiado do extraordinário encontro em Aveiro. Era na altura treinador adjunto da selecção do seu país, então liderada pelo lendário Karel Brückner. “Esse jogo é inesquecível.
Os Países Baixos chegam a esta eliminatória teoricamente como favoritos, após terem vencido todos os jogos do seu grupo, que incluía a
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